Sábado, 30 de Outubro de 2004
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Será que esta besta vai ganhar?
Sexta-feira, 29 de Outubro de 2004
procuraçe gajo pra director (mas atenção isto é mais título do que função...) oferecemçe as mordomias normais ...entradas à borla na bola e no elefante branco.... carro e motorista....alguns telemóveis...um salário mais ou menos jeitozo... precisaçe de imbecil que aceite ser moço de recados....
Aqui Anarca Constipado
Quinta-feira, 28 de Outubro de 2004
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O líder do movimento de contestação às propinas, em Coimbra, desloca-se num carrito destes. Diz que não tem culpa que a mãe tenha um Porsche. Com o preço que a gasolina atingiu, quem é que pode pagar propinas? Coitado, alguns universitários só têm coisas que os ralem...Será que também recebe bolsa do Fundo de Apoio ao Estudante?
color=#0000ff>Contributo de um leitor
Quarta-feira, 27 de Outubro de 2004
Vamos imaginar, por mera hipótese de trabalho, que o governo não pressionou Paes do Amaral no Caso Marcelo. Sairá o governo beneficiado na sua imagem com esta hipótese?
A resposta só pode ser não. Porque, a acreditar na versão do Prof. Marcelo, na conversa com Paes do Amaral, este terá manifestado receios quanto a uma retaliação do governo por causa do tom crítico da crónica na TVI.
Ora isto demonstra da parte do administrador daquela televisão um conhecimento perfeito das pessoas com quem lida, isto é, tem a noção exacta de que este governo aceita mal as críticas e decide em função de critérios políticos e não de adequação ou valia.
Pais do Amaral tem de ser um homem competente, ou não teria chegado onde chegou: se não foi pressionado, sentiu-se pressionado. Para quem tivesse dúvidas, demonstrou a sua competência pelo conhecimento verdadeiramente exaustivo dos elementos governativos com quem tem de lidar.
E isto tudo tranquilizou-me. É que eu pensava que andava a ficar maluco, com a mania da perseguição. Comecei a ver fantasmas de perseguições políticas encapotadas, de arregimentação de peões de brega, de tentativa de regresso a padrões filosóficos que pensava terem sido enterrados com o 25 de Abril, de punição por delitos de opinião. Afinal, não são fantasmas: são evidências.
Terça-feira, 26 de Outubro de 2004
Impõe-se que aqui dê voz à Associação Internacional das Amas Sem Paciência Para Putos, que se manifestou convictamente apoiante de um parecer da Comissão de Protecção de Dados.Segundo a sua porta-voz: Assim a gente trabalha com outra tranquilidade.
A Comissão de Protecção de Dados pronunciou-se desfavoravelmente em relação à instalação de câmaras de vídeo numa creche, as quais iriam permitir que os pais pudessem visualizar os filhos via net.
Segundo a CPD, a monitorização constitui uma violação da privacidade das crianças.
Não me vou aqui pronunciar sobre o problema jurídico da disponibilidade dos pais sobre o direito à privacidade dos filhos menores. Isso fica para os teóricos universitários.
Só que este parecer despoletou reacções de outras organizações igualmente dignas de nota e respeito. Via email, chegaram reivindicações da Grande Irmandade de Assaltantes de Bombas de Gasolina, da Associação de Cleptómanos Compulsivos dos Hipermercados, do Grupo de Intervenção Armada em Bancos, entre outros, cuja relação seria fastidiosa, e que tinham em comum o seu protesto face à sistemática violação dos seus mais elementares direitos, de entre os quais salientavam o problema do seu direito à privacidade, no momento do desempenho das suas funções.
Agora falando sério, quando tinha os filhos na creche, ficava muito mais tranquilo se soubesse que tinha a possibilidade de controlar o modo como eles eram tratados. As câmaras, mesmo quando desligadas, são dissuasoras.
Só quem anda preocupado com outras coisas (Quintas, por exemplo) pode desconhecer o elevado número de situações de maus-tratos a crianças por quem as tem à sua guarda. Igualmente desconhecerão que raramente as crianças denunciam, por serem convencidas que esse tratamento se deve ao seu mau comportamento.
Fica-me a ideia que a Comissão se pronunciou tendo apenas em consideração a forma da lei e não as suas incidências práticas. Ou será que não temos todos o direito à privacidade quando andamos às compras num hipermercado ou entramos num posto de abastecimento de combustíveis, somos filmados e nem sabemos o destino dado às filmagens? Será que temos?
Ainda a tempo - A TVI, através do seu repórter em Albufeira, inventou uma nova unidade de medida: a pena mais baixa atribuída aos soldados da Gnr, foi de um vírgula seis anos de prisão, ou seja, um ano e meio
Cem dias de governo Santana Portas = progresso da decadência.
Segunda-feira, 25 de Outubro de 2004
Não acham que seria justificável um ranking de professores ou, em alternativa, uma espécie de exame de aptidão antes de atirarem com os professores aos nossos filhos? Já agora: estes senhores e senhoras terão obtido as suas licenciaturas numa universidade portuguesa?
Exemplos:
«sobretudo no Mundo, mas também na Europa [em vez de na Europa, mas sobretudo no resto do Mundo], professora de História
ou isoladamente, ou individualmente[em vez de ou isoladamente, ou em conjunto], professora de Português A
este número quatro chamaria-se Rita [em vez de chamar-se-ia], professora de Informática
um desajuste visual mais grande [em vez de maior], Professora de Português A (!!!)
esse novo ideal poderia então viçar [em vez de vicejar], professora de Português A
um caminhão cheio de terra [em vez de camião], professora de Português A(com um acesso de brasileirice?)
ceptcismo[em vez de cepticismo], professora de Português A (que confrontada com a observação de um aluno sobre a falta do i alegou que é mesmo assim que se escreve!!! pena que o Aurélio e o Houaiss não concordem
)
enfim, há-des crescer [em vez de hás-de], professora de Filosofia (um clássico!)
consideramos nós superiores aos outros[em vez de consideramo-nos], professor de Sociologia
com sentido perjorativo[em vez de pejorativo], professora de Filosofia»
Não divulgo a origem, mas convido a autora a, se entender correr esse risco, incluí-la nos comentários. Trata-se de uma aluna do secundário e, normalmente, a denúncia da professoral ignorância arrasta vinganças.
Na Quinta-feira, na SIC Notícias, oito economistas e fiscalistas de vários quadrantes discutiam o orçamento de estado e faziam previsões. Houve unanimidade na constatação de um presente sombrio e de um futuro de ruína.
Ao que disseram, a despesa em Portugal tem crescido mais do que a receita. Demonstraram que apesar do apertar do cinto a que fomos submetidos por Manuela Ferreira Leite, não se baixou o défice. Que as receitas extraordinárias são um analgésico que não cura a doença e que, quando tudo já estiver vendido, vamos bater no fundo.
Tudo isto já se adivinhava, mas nunca tinha sido dito com tanta frontalidade.
Também foi dito que nenhum ministro da Finanças consegue resolver o problema, porque não há vontade política de tomar as medidas necessárias: porque estas passam por decisões que, no seu conjunto, levariam a uma espécie de levantamento geral da população.
Mas certezas, todos as tinham, sendo que, a mais assustadora, consistia na necessidade de aplicação de um choque orçamental e fiscal que quanto mais tarde for efectuado, mais intenso será.
Portanto, caros amigos, se pensam que isto está mau, esperem que vai ficar pior.
É por isso que não entendo que, sem ter havido qualquer melhoria, significativa ou não, da economia portuguesa, se estejam a tomar medidas que vão aumentar as despesas do Estado. Não é que elas não sejam necessárias, apenas são tão impossíveis como, para a grande maioria das famílias, comprar uma casa maior ou um carro novo: é necessário, mas não se compram porque não há dinheiro.
O actual governo faz o que fizeram os outros: transfere o problema para o seguinte.
Já nem podemos dizer que estamos à beira do abismo: segundo aqueles oito senhores, já estamos no abismo.
Domingo, 24 de Outubro de 2004
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http://votemnasputas.blogs.sapo.pt/arquivo/Jeremy W. Morris.jpg" width=400 border=0>
size=2>Foto de Jeremy W. Morris
color=#0000ff>A globalização esqueceu-se deste bocadito...