Quinta-feira, 14 de Outubro de 2004

O bêbado ilhéu

 Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Sempre ouvi esta frase e creio que raras vezes terá tido uma aplicação tão óbvia, como no caso desta dupla Alberto João, Santana Lopes.
O figurão gordo que acompanha Santana nas madeirenses inaugurações, em campanha de charme, poderá ser uma óptima companhia para uma noitada de copos - em que parece ser especialista - ou para festividades carnavalescas. Todavia, não é certamente boa companhia para uma figura de estado, seja ela qual fôr.
O figurão, titular de um cargo pago por nós, não pode, não deve, dizer o que lhe dá na gana, como se fosse um qualquer companheiro de refeição depois de várias garrafas de vinho. E o Psd não deve usá-lo como estandarte de sucesso social-democrata, porque o homem não tem a dignidade e a educação imprescindíveis para não envergonhar um partido, por mais ganas eleitoralistas que tenha.
É certo que o Alberto João já ganhou o tal estatuto de maluquinho da aldeia, a quem todos ouvem, ninguém contraria, mas também a quem ninguém liga. Mas, o que me espanta, é que, quando faz afirmações etilicamente inflamadas como as de ontem, chamando mafioso a tudo quanto é gente, insultando, como de costume, os continentais, ninguém o chame à pedra, ninguém lhe exija satisfações.
Interrogo-me mesmo se o Presidente da República não deveria marcar posição perante este arruaceiro.
Dirão alguns: mas faz obra. Claro que faz, com o nosso dinheiro. Mas pergunto eu se a obra vale tudo, se o que interessa é o que se faz, independentemente dos meios utilizados, dos atropelos a regras básicas de países civilizados.
Se o que interessa são os resultados, então louvemos Pinochet cuja actuação produziu no Chile um crescimento económico inusitado. Mas, à custa de quê?
Alguém tem dúvidas que se o bacante Alberto João fosse de outro partido, o Psd já teria movido uma campanha demolidora contra ele? Então ele não destila ódio aos continentais? E ainda por cima pagamos-lhe ordenado!
Alguém que consiga ter uma conversa reservada, mas franca, com um madeirense, recebe confidências de favoritismos políticos, descriminações e perseguições encapotadas. E depois nós é que somos mafiosos?
Olhe Alberto João, para não ser muito malcriado, embora descendo ao seu nível: mafioso é o raio que o parta e a mãezinha que o pariu.
publicado por bartsky às 09:07
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De Anónimo a 20 de Outubro de 2004 às 13:00
Caro amigo
Parece que não entendeu o objectivo do que tenho escrito sobre o AJJ.
1º Nada me move contra os madeirenses, nem contra a Madeira, que conheço bem e visito com regualridade.
2º Espero que não alinhe pela mensagem que o AJJ tem feito passar de que os que o criticam estão contra a Madeira, porque aqui no continente toda a gente distingue o homem dos madeirenses.
3º Não tenho dúvidas que existe oposição, mesmo fora da política institucionalizada. Quanto a carneiros, vasculhei bem os meus escritos e não encontrei qualquer referência a subserviência. Como não pertenço a nenhum clube nem represento qualquer entidade, falo apenas por mim: não ponha nas minhas palavras intenções que lá não estão ou que pertencem a outros.
4º Também não me lembro de dizer que os madeirenses são vadios ou que não fazem nada: apenas considero que a obra que tem sido feita tem comparticipção, aliás justa, do continente e, como tal, entendo que o AJJ não deve pedir (exigir) com uma mão e depois escoicinhar o continente. Há uma solidariedade nacional que até deve ser alargada.
5º O que me deixa os cabelos em pé, é que o AJJ ao apresentar-se como vosso representante, dizendo as alarvidades que o Sr. tão bem lhe conhece, não só coloca mal os próprios madeirenses, como insulta os continentais que, como eu, nunca lhe fizeram mal nenhum. Creio que estaremos de cordo se disser que o homem é malcriado e frequentemente inconveniente.
6º Quanto aos podres deste continente, basta ler o meu blog e outros congéneres para verificar que os conhecemos bem.

Reconheça-me, finalmente, o direito de me indignar quando sou incluído no rol de cubano, mafioso e outras coisas do género, que não provêm dos madeirenses mas desse senhor que, esse sim, está em causa.
Creio que não considera que, por se tratar de uma região autonoma, estou impedido de comentar o que se passa nesse território que é parte integrante deste país.
Depois de ler o seu comentário no meu blog, fico na dúvida se tudo o que comenta realmente foi lá lido. Se foi, recomendo que releia, porque há um erro de interpretação.
O autor do "Votem nas putas"bartsky
(http://votemnasputas.blogs.sapo.pt)
(mailto:bartsky@sapo.pt)


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